quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Cartilha para desfraldar

Veja os conselhos dos médicos para ajudar os pais e as crianças nesse processo
1ª semana
Leve o pequeno ao banheiro a cada duas horas para fazer xixi. No caso de cocô, respeite os horários de costume. Espere sempre ao lado dele, sem apressá-lo, até que finalize a tarefa. Limpe-o e vista a cueca ou calcinha.
Dica: cante parabéns e festeje as primeiras vezes do xixi e cocô no peniquinho.

2ª semana
Continue levando a criança para fazer xixi e cocô, mas deixe-a sozinha no banheiro. Peça que chame quando tiver terminado.
Dica: recaídas são esperadas. Jamais dê bronca. Em vez disso, diga coisas como: “Você fez xixi na calça, mas não tem problema. Dá próxima vez conseguirá chegar a tempo ao banheiro”.

3ª semana
Deixe a decisão de ir ao banheiro por conta da criança, mas pergunte se não está com vontade pelo menos umas quatro vezes ao dia. Dica: quem limpa o pequeno são os pais, mas mostre para ela como se faz. Nunca se esqueça de apertar a descarga e lavar as mãos (as suas e as da criança) depois de usar o banheiro.

4ª semana
Agora não pergunte nem ofereça. Deixe que a criança vá ao banheiro por conta própria.
Dica: compre cuecas e calcinhas coloridas e com personagens para incentivá-la.


Quando retirar as fraldas?

O início da retirada das fraldas sempre gera grandes dúvidas nos pais. Esse deve ser um momento tranqüilo, considerado como parte da vida da criança e dos pais e encarado sem angústias.

O seu bebê está crescendo, tornando-se mais independente e deixando a mamãe mais livre também. É uma nova etapa, uma nova relação entre pais e criança que começa.

Os pais não devem ter pressa nesse processo. Uma criança que não tem maturidade suficiente para controlar seus esfíncteres (músculos que controlam a saída da urina e fezes) e é forçada a deixar as fraldas, pode ter sérios problemas de incontinência urinária ou de intestino preso. Portanto, não há nada melhor do que dar tempo ao tempo.
A criança precisa ter algumas habilidades para começar ficar sem as fraldas. Ela deve conseguir ficar sentada sozinha de 5 a 10 minutos, andar, falar para conseguir pedir para ir ao banheiro e tirar suas roupas que devem ser de fácil manuseio, como a de elásticos.
Geralmente, uma criança de 2 anos de idade já se encontra pronta para o início da retirada das fraldas. Nunca se esqueça que cada criança tem o seu desenvolvimento e o seu tempo para aquisição de habilidades. Respeite o momento de cada criança.
 
Tá chegando a hora!
Uma dica para reconhecer que já pode começar o treinamento é quando a criança aponta ou comunica que está suja ou que está fazendo xixi ou cocô ou então quando se interessa pelo o que os pais ou irmãos vão fazer no banheiro.
Explique sempre o que acontece no banheiro de forma que a criança possa entender que aquele lugar é o ideal para fazer o xixi e o cocô. Deixar a porta do banheiro aberta faz com que a criança imite os mais velhos e perceba que esse “ritual” é corriqueiro.
Para iniciar o processo, compre um penico de escolha da criança e deixe no lugar em que a criança costuma brincar. A criança deve explorar o penico (não a deixe colocá-lo na cabeça) e ser estimulada a sentar nele com roupa, enquanto os pais explicam para que serve ou brincam com ela.
Quando a criança estiver familiarizada, coloque o penico no banheiro e passe as eliminações da criança da fralda para o penico na presença dela, sempre conversando e explicando o que acontece. Comece a deixar a criança de calcinha ou cueca sentada no penico.
Quando a criança conseguir passar uma grande parte do dia seca já se pode retirar a fralda. Não deixe de oferecer o banheiro ao pequenino várias vezes ao dia. Após o início do controle, ainda leva de 5 a 6 meses para que se efetue. Deve-se adaptar o vaso sanitário para a criança e estimular a utilização assim que estiver fazendo uso efetivo do penico.
Nunca retarde a ida ao banheiro quando a criança pedir. Respeite seus limites e capacidades. A fralda noturna pode ser retirada quando a criança começa a acordar seca. Isso acontece logo depois do controle diurno. As fezes são controladas um pouco mais posteriormente.
 
Vida sem fralda
Prepara-se para encontrar a cama molhada no começo do treino da retirada das fraldas noturnas. Isso é normal. Entre os dois e cinco anos de idade, a criança não tem total controle esfincteriano e podem ocorrer acidentes. Evite oferecer líquidos antes da hora de dormir e leve a criança ao banheiro antes de deitar ou mesmo durante a noite.

Não puna ou castigue a criança por ter fracassado. Essa atitude só atrapalha o aprendizado da criança. Elogie sem exageros quando a criança obter sucesso. Muitas vezes poderá ficar sentada no penico e no vaso sanitário sem fazer nada e assim que sair urinar ou fazer coco na roupa. É normal, o controle esfincteriano está começando. Limpe a criança e faça tudo de modo natural

Meninos e meninas aprendem primeiramente sentados. Os meninos devem ser estimulados a fazer xixi em pé como o papai depois do controle já adquirido.
Algumas crianças regredirem nesse processo, pois podem querer chamar a atenção. Um motivo bastante comum para a regressão é a chegada de um novo irmãozinho.
Faça desse momento um período de trocas com seu filho. Dê muito amor e carinho. O único trabalho dos pais é criar condições para que o processo de aprendizado seja o mais descontraído possível



Meu filho está pronto para tirar a fralda?

Parece que foi ontem que você estava trocando aquelas fraldas minúsculas de recém-nascido, e agora já está pensando se está na hora de o seu filho largar a fralda de vez! Não existe uma idade certa para aprender a fazer xixi e cocô no penico ou na privada. Mais que a idade, é preciso prestar atenção nos sinais que a criança dá.

Só inicie o processo do desfraldamento quando seu filho mostrar que está preparado. Veja abaixo alguns desses sinais. Você não precisa ter marcado absolutamente todos para começar. Procure identificar no seu filho a vontade de se tornar mais independente.

Sinais físicos
Anda com firmeza, e até consegue correr.
Faz bastante xixi de cada vez (e não de pouquinho em pouquinho).
Faz um cocô razoavelmente sólido, em horários mais ou menos previsíveis.
Fica "seco" por pelo menos três ou quatro horas, ou seja, os músculos da bexiga conseguem segurar a urina.

Sinais de comportamento
Consegue ficar sentado na mesma posição por entre dois e cinco minutos
Consegue abaixar e levantar as calças.Fica incomodado quando a fralda está suja ou molhada.
Demonstra interesse nos hábitos de higiene (gosta de observar os outros irem ao banheiro ou quer usar cueca ou calcinha).
Não demonstra resistência à idéia de usar o penico ou a privada.
Está numa fase em que gosta de colaborar, e não numa fase "do contra".

Sinais cognitivos
Consegue seguir instruções simples, como "vá pegar aquele brinquedo".
Entende que cada coisa tem o seu lugar.
Tem palavras para xixi e cocô.
Entende os sinais físicos de que está com vontade de ir ao banheiro, e consegue pedir para ir (ou até segurar a vontade um pouco).


Desfraldamento: o que não funciona

1 - Começar antes do tempo
É verdade que não existe uma idade certa ou ideal para começar a tirar as fraldas da criança, mas a maioria começa a ficar pronta, em termos físicos e cognitivos, mais ou menos por volta dos 2 anos de idade (embora algumas só estejam preparadas bem depois de completar 3 anos).
Use nossa lista de sinais para saber se seu filho está ou não pronto. Ele não estava, você começou mesmo assim e nada deu certo? Não tem problema. Sempre dá para voltar atrás e consertar as coisas.

2 - Começar na hora errada
Dar início ao treinamento perto de o irmãozinho nascer, ou de uma mudança de casa ou de escola, qualquer coisa que altere muito a rotina da criança, não é uma boa idéia. Crianças pequenas vivem de rotina, e qualquer alteração é suficiente para bagunçar o mundo e a cabeça delas.
O melhor é esperar até a mudança já ter acontecido e a criança estar acostumada a ela. Se você já cometeu o erro e começou numa hora imprópria (e as coisas não saíram como você queria), pense se não vale a pena dar um tempo e tentar de novo quando tudo estiver mais calmo.

3 - Forçar a barra com a criança
Se seu filho começou a demonstrar interesse em abandonar a fralda, ótimo! Mas não faça pressão para que ele aprenda a fazer cocô e xixi no lugar certo. É duro segurar a ansiedade, mas você corre o risco de deixar a criança aflita e assustada, e tudo o que você não quer é que ela comece a segurar o cocô, o que pode levar a casos graves de prisão de ventre.
Vá avançando no ritmo da criança, passo a passo, devagar. É claro que você pode incentivá-la com livrinhos, histórias, idas ao banheiro, cuecas e calcinhas novas. Mas não force a barra se ela não quiser.
E não exagere nas ofertas: se você tiver de levá-la ao banheiro de hora em hora para não haver acidentes, quem está treinado é você, não seu filho! Bastará você esquecer de colocá-lo no penico ou na privada para o xixi escapar.

4 - Ceder aos palpites da família
A cada semana que passar vai ficar mais difícil, mas aguente firme: muita gente vai dizer que você está esperando demais para tirar a fralda dessa criança. Simplesmente ignore os palpites, e só tome a decisão de começar o desfraldamento quando tiver certeza. Lembre que para cada criança o momento em que dá aquele "clique" é diferente.
O jeito de tirar a fralda de uma criança mudou bastante nos últimos 40 anos, por mais que sua avó diga que sua mãe com 1 ano já não usava mais fralda nem mesmo à noite. Pesquisas demonstraram cientificamente que as crianças só começam a controlar os músculos da bexiga e do reto a partir de 1 ano e meio.
Quando ouvir esse tipo de história, prepare o seu melhor sorriso e diga: "Já temos tudo planejado, não há com o que se preocupar". (Converse com outros pais e mães nos nossos fóruns se precisar de uma força!)

5 - Castigar a criança pelos acidentes e escapadas
Dar bronca, ficar bravo ou botar de castigo porque a criança não está interessada no penico, recusa-se a sentar lá ou deixa escapar o xixi ou o cocô é um dos problemas mais comuns do desfraldamento, porque não dá resultado nenhum -- muito pelo contrário, pode retardar o processo ou causar problemas.
Os acidentes fazem parte do processo. Quanto mais bronca a criança levar, menos interessada ficará em aprender: ela vai ter medo de deixar escapar de novo e levar mais bronca. Outro efeito colateral é a criança começar a segurar o cocô, o que pode levar a casos graves de prisão de ventre.
Não é fácil manter a calma no meio daquela sujeira toda. Mas conte até dez e faça o que é preciso fazer para limpar a bagunça. Lembre-se de que é só por um tempo, e logo seu filho estará treinado.
Caso os acidentes estejam muito frequentes e você esteja com dificuldade de manter a calma, talvez seja o caso de voltar atrás e só tentar de novo quando a criança demonstrar real interesse.

http://brasil.babycenter.com/toddler/tirar-fralda/nao-funciona/
 
Postado por Rose*Lisa*Sarah em 19/08/10 na G1F

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Dificuldades na hora da amamentação: 15 dicas

Todo mundo está cansado de saber que o leite materno é fundamental para a saúde e o desenvolvimento do bebê, mas também escuta histórias de mulheres que sofreram horrores amamentando. Algumas se adaptam à nova rotina, outras não. Isso acontece porque, apesar de ser um ato natural na teoria, na prática, o processo pode ser bem difícil.

Nem a mãe nem o bebê sabem exatamente o que fazer, em que posição ficar. O bico do seio, uma parte do corpo praticamente sem função até então, passa a ser usado várias vezes por dia e fica muito sensível. E as mamas nem são transparentes ou têm graduações para sabermos quanto a criança bebeu!

Nos primeiros dias em casa, sem a ajuda das enfermeiras da maternidade, os problemas podem ganhar tamanha dimensão que você vai questionar como as outras mulheres fizeram isso. Não adianta achar que na primeira mamada tudo vai correr bem, como nos filmes e nas novelas. É importante ter isso bem claro para não se decepcionar. "Como todo processo de aprendizagem, existem as dificuldades. E exige muita paciência e tranqüilidade", diz a enfermeira obstetra Márcia Regina da Silva, do Hospital São Luiz, em São Paulo.

Muitas mulheres pensam em parar por motivos emocionais, cansaço ou desânimo com a demora do bebê para se adaptar ao peito. Raramente o motivo é fisiológico. No segundo mês nem vai lembrar-se de que os problemas existiram. Acredite, a amamentação vai deixar muita saudade.
 
Prepare-se
 
Cursos para gestantes podem ajudá-la a ter noções sobre o que é amamentar, como funciona a produção e ejeção do leite, como o bebê deve pegar corretamente no bico do seio. Correr atrás de informações é a melhor forma de se preparar para os desafios que podem surgir. Artifícios para tornar os mamilos mais resistentes, como passar a toalha de banho e tomar sol nos seios só devem ser feitos quando indicados pelo obstetra, pois cada mulher responde de uma forma aos procedimentos.

Peça apoio da família

É imprescindível que você se sinta acolhida e apoiada por seus parentes e amigos. Isso significa ter pessoas solícitas que não façam cobranças ou comparações e entendam que nesse momento você deve ficar disponível aos horários e exigências do bebê. O que muitas vezes significa atrasar os passeios, deixá-la dormir ou fazer sala para visitas fora de hora.

Seja flexível

Você não está sozinha. Cerca de 70% das mulheres têm dificuldade na amamentação. É bom saber que não é um processo 100% fisiológico, envolve também as emoções. E depende inclusive do bebê. Às vezes, ele não consegue sugar porque é muito sonolento ou não tem tônus muscular. Se a adaptação demorar e estiver muito difícil, converse com o seu pediatra sobre a possibilidade de você ordenhar seu leite e oferecer em um copinho. Isso não vai desacostumá-lo ao peito, pois nessa situação ele não estará sugando, apenas lambendo. É uma maneira de alimentá-lo e dar tempo para que a adaptação ocorra. Você vai se sentir mais segura de ver seu filho comendo e esse sentimento pode ajudar no processo de amamentação.

Faça suas regras

Existem alguns procedimentos que você precisa seguir para alimentar seu filho com mais tranqüilidade, mas não dá para fazer tudo que ouviu ou leu sobre o assunto. Algumas coisas, como a melhor posição, horário ou local, você só descobrirá na prática e em alguns casos só funcionarão com você e seu bebê. O importante é que os dois se sintam confortáveis.
 
Divirta-se
 
Você terá de ficar sempre disponível para os chamados do seu filho, mas procure também se distrair. Quando ele dormir, vá para a cama junto ou use esse tempo para correr até a manicure ou ler um pouco. Assim que o pediatra liberar o bebê para sair de casa, aproveite para passear e leve-o junto, nem que seja até a casa dos avós ou da sua melhor amiga. Isso vai ajudá-la a desestressar.

Escolha um local tranqüilo e confortável para amamentar

Nos primeiros 15 dias, procure ficar sozinha com seu pequeno, para não distraí-lo. Barulho e muita gente por perto podem agitar mãe e filho. Estudos já comprovaram que o alto índice de adrenalina, resultado de grande movimentação, pode inibir a produção de leite. Além disso, sozinha você terá mais liberdade para tomar decisões, livre de palpites. E sempre que possível prefira amamentar seu filho em locais iluminados, para que ele fique alerta e focado no que está fazendo. Se ele não se adaptar à posição tradicional, tente a invertida, mantendo-o na mesma posição, mas mudando de seio.

Cuide do bico dos seios

Embora a produção de hormônios torne os bicos mais resistentes, sempre há riscos de fissuras. Não existe método milagroso para curar isso. Para ajudar, evite lavar os mamilos imediatamente antes ou depois das mamadas. Como o leite tem efeito bactericida e hidratante, passe um pouco nos bicos após o aleitamento. Procure trocar o sutiã quando estiver molhado e só lave a região com água, sem passar nenhum produto. Uma opção, se racharem, é usar um bico de silicone nos mamilos.
 
Aprenda a pega correta

Para evitar dores e rachaduras no bico dos seios, o bebê deve fazer a pega corretamente. Se ele abocanhar somente o bico, tire-o do peito e o recoloque, até que pegue também boa parte da auréola. A boquinha deve estar bem aberta, com o lábio inferior voltado para fora e o queixo encostado na sua pele. O próximo passo é monitorar a efetividade da sucção. Covinhas e barulhos não são bons sinais. Quando a criança pega o peito corretamente, o leite sai em quantidade suficiente, ela engole tranqüilamente e a mãe não sente dor.

Ele pode querer só um peito

Muitos bebês dão preferência ao peito esquerdo, pois se sentem mais confortáveis ao som da batida do coração. Você pode resolver isso mudando ele de lado sem que ele perceba, não o vire, leve o braço para a outra direção deixando-o na posição invertida. Assista ao nosso vídeo.

Evite que o leite empedre

Algumas mães sofrem com o excesso de produção de leite, isso pode ocasionar enrijecimento da mama que provoca dor e atrapalha a sucção do bebê. Para evitar esse problema massageie as mamas com movimentos circulares e se necessário faça a ordenha manual para facilitar a pega do bebê.


Ele dormiu? Relaxe

O contato com sua pele acalma o bebê, ele se sente confortável em seus braços e pode adormecer durante a mamada. Isso é absolutamente normal entre recém-nascidos. Certifique-se que ele arrotou e deixe-o dormir, ele acordará logo, e cheio de fome.

Não escute tanto os palpites

Prepare-se para ouvir dicas de todo mundo. As frases mais comuns são: "Seu leite é fraco", "Ele está com fome", "Acho melhor você começar com os complementos", "Passe logo para a mamadeira, é muito mais fácil". Diante desse bombardeio, a dica é não dar ouvidos. Acredite: segundo os especialistas, palpites errados são uns dos principais fatores responsáveis pelo desmame precoce.
Aproveite o seu companheiro

Ele pode ajudar mais do que você imagina. Um estudo americano chegou à conclusão de que o apoio do companheiro pode ser até mais útil para a mulher do que a ajuda profissional. Pediatras americanos constataram também que mulheres cujos maridos tiveram uma aula de 40 minutos sobre como lidar com os problemas mais comuns da amamentação tiveram 67% mais chances de amamentar seus bebês por mais tempo.

Crie uma rotina mínima

Procure manter certa disciplina no intervalo entre as mamadas, lembrando de descansar, tomar banho e comer. Organizar as refeições é necessário ou você só vai sentar para almoçar exatamente no horário em que o bebê quiser mamar. E, com fome, ninguém consegue amamentar direito.

Delegue

Quanto mais responsabilidades você delegar à empregada e aos parentes, mais tempo terá para se dedicar ao seu filho. Se tiver de pensar no cardápio da semana, fazer compras, cuidar do sofá manchado ou se as roupas do bebê secaram, não terá tempo nem paciência para lidar com o processo de amamentação. Peça ajuda e deixe os outros fazerem algumas coisas por você e poupe-se um pouco para o que só compete a uma mãe, que é amamentar.

 
Postado por Rose*Lisa*Sarah Domingues - 11/08/2010 - em G1F - orkut

Benefícios da Amamentação

Estudo confirma benefícios da amamentação exclusiva contra infecções

Bebês alimentados exclusivamente com o leite materno nos primeiros seis meses de vida - e que continuam sendo amamentados por alguns meses após esse período, mesmo com a inclusão de outros alimentos - têm menor risco de infecções respiratórias e gastrointestinais, segundo estudo que será publicado na edição de julho da revista médica Pediatrics. E, de acordo com os especialistas, seis meses de amamentação exclusiva é ainda melhor.

Avaliando mais de 4 mil mães, os pesquisadores observaram que apenas 1,4% dos bebês haviam sido alimentados exclusivamente pelo leite materno até os seis meses de idade. E esses bebês apresentavam, significativamente, menores riscos de infecções no trato respiratório inferior e superior e no trato gastrointestinal. Aqueles amamentados exclusivamente por quatro meses também apresentaram bons resultados nesse sentido, mas em menor escala.

“O aleitamento materno exclusivo até a idade de seis meses e parcialmente após esse período foi associado a uma significativa redução da morbidade respiratória e gastrointestinal em bebês”, escreveram os autores na publicação. De acordo com os especialistas esses resultados são muito importantes, visto que essas infecções são as principais causas de doenças nas crianças. E isso está em consonância com as recomendações da Organização Mundial da Saúde. “Nossas descobertas apoiam estratégias de políticas em saúde para promover a amamentação exclusiva por pelo menos quatro meses, mas, preferencialmente, por seis meses em países industrializados”, destacaram.

Fonte: Pediatrics. Edição prévia de julho de 2010.
 
Amamentação protege o bebê de problemas gastrointestinais, respiratórios e infecções de ouvido
Diversos estudos têm mostrado que a diarréia, as doenças respiratórias baixas e as infecções de ouvido acontecem com menos freqüência em bebês que mamam no peito; e, quando chegam a acontecer, essas doenças não são tão severas. A amamentação exclusiva durante os seis primeiros meses de vida é a responsável por essa proteção.

Pesquisadores descobriram que fatores de imunidade presentes no colostro (o primeiro leite que o corpo produz) protegem contra germes invasores através da formação de camadas protetoras nas membranas mucosas dos intestinos, nariz e garganta do bebê.

O principal fator de imunidade encontrado é o secretor IgA (imunoglobina A). Ele está presente em grande quantidade no colostro - por isso é tão importante amamentar logo que o bebê nasce -, mas é encontrado também em concentrações menores no leite maduro.

A amamentação materna também pode evitar que o bebê venha a desenvolver um caso de evacuação inflamatória no futuro. Pesquisas documentaram uma relação entre a falta de leite materno na infância e o desenvolvimento, no futuro, da doença de Crohn e da colite ulcerosa.

Menos riscos de alergias

Estudos descobriram que a amamentação exclusiva durante os primeiros seis meses (ou mais) de vida diminui as chances de a criança desenvolver alergias respiratórias e alergias ligadas à comida. Essa proteção, de acordo as com pesquisas, dura até a adolescência.
 
Crianças maiores que ainda mamam adoecem menos.
Amamentar o bebê depois dos 6 meses diminui 90% de ter pneumonia,pois o leite ajuda a criança desenvolver mais anticorpos para uma gripe não se tornar uma pneumonia.

Os fatores de imunidade do leite materno aumentam em concentração, à medida que o bebê cresce e mama menos. Portanto, crianças maiores continuam recebendo os benefícios da imunidade (Goldman et al, 1983).

Um estudo de Bangladesh demonstra, dramaticamente, os efeitos que essa imunidade pode ter. Nessas péssimas condições de vida, descobriu-se que crianças desmamadas entre o 18º e 36º mês de vida dobraram os riscos de morte (Briend et al, 1988). Este efeito foi atribuído especialmente aos fatores de imunidade, apesar de que, provavelmente a nutrição também foi muito importante.
 
Mães que amamentam por mais tempo também são beneficiadas


A amamentação ajuda na recuperação de peso pré gestacaional;

A amamentação prolongada pode diminuir a fertilidade e suprimir a ovulação em algumas mulheres

A amamentação reduz o risco de câncer de ovário (Schneider, 1987)

A amamentação reduz o risco de câncer de útero (Brock, 1989)

A amamentação reduz o risco de câncer de câncer de endométrio (Petterson, 1986)

A amamentação protege contra osteoporose. (Blaauw, 1994)

A amamentação reduz o risco de câncer de mama (McTieman, 1986; Layde, 1989; Newcomb, 1994; Freudenheim, 1994).

A amamentação tem demonstrado diminuir a necessidade de insulina da mãe diabética (Davies HA, British Med J, 1989).  
 
Por Juliana em 11/08/10 na G1F